segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

SEI


Lemras-te,meu amor
Das tardes outonais,
Em que íamos os dois
Sozinhos passear
Para longe do povo
Alegre e dos casais
Onse só Deus pudesse
Ouvir-nos conversar
Tu levavas na mão
Um livro enamorado
E davas-me o teu braço
E eu, pálido,sonhava
Na vida.em Deus,em ti
E ao longe.o sol doirado
Morria,conhecendo
A noite que deixava
Harmonias astrais
Beijavam teus ouvidos
Um crepúsculiterno
E doce deluía
Na sombra,teu perfil
E os montes doloridos
Erravam,pelo azul
Canções do fim do dia

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